Eis aqui teu poema
Como se usa um gesto
à espera de um beijo
em que se aproveita o resto
Pra saciar desejos
Que renasça o Sol
Quando leres cada verso
E o ponto finde a ação do verbo.
Não será de amor
Nem d'outros sentimentos
Será de brisa
de chuva
de vento
Tormento...
Não lamento!
Jamais será pequeno
Pois é para sempre
Este teu poema
Que lhe entrego em mãos
Sem valer a pena.
Não lhe direi mais
Porque não mais cabe
Continue a lê-lo
Ainda que se acabe.
Autor: Daniele Negreiros
Nenhum comentário:
Postar um comentário