(obs: uma das poesias que mais gosto desde minha infancia)
Meu Coração, não batas, pára!
Meu Coração, vai-te deitar!
A nossa dor, bem sei é amarra,
Meu Coração, vamos sonhar...
Ao mundo vim, mas enganado.
Sinto-me farto de viver:
Vi o que ele era, estou maçado,
Vi o que ele era, estou maçado,
Não batas mais! Vamos morrer...
Bati à porta da Ventura
Ninguém ma abriu, bati em vão:
Vamos a ver se a sepultura,
Vamos a ver se a sepultura,
Nos faz o mesmo, Coração!
Adeus Planeta! adeus ó Lama!
Que ambos nós vais digerir.
Meu Coração, a velha chama,
Meu Coração, a velha chama,
Basta, por Deus! vamos dormir...
Meu Coração, não batas, pára!
Meu Coração, vai-te deitar!
A nossa dor, bem sei é amarra,
Meu Coração, vamos sonhar...
Ao mundo vim, mas enganado.
Sinto-me farto de viver:
Vi o que ele era, estou maçado,
Vi o que ele era, estou maçado,
Não batas mais! Vamos morrer...
Bati à porta da Ventura
Ninguém ma abriu, bati em vão:
Vamos a ver se a sepultura,
Vamos a ver se a sepultura,
Nos faz o mesmo, Coração!
Adeus Planeta! adeus ó Lama!
Que ambos nós vais digerir.
Meu Coração, a velha chama,
Meu Coração, a velha chama,
Basta, por Deus! vamos dormir...
Autor: António Nobre
Nenhum comentário:
Postar um comentário