No picadeiro ou no palco, ria e chorava!
A arquibancada as vezes que deserta,
A nossa palhaça de nada atrapalhava.
Usava mascara cotidiana
Era a lápis o seu choro
Sua alegria era insana
Seu corpo, banhado a ouro,
E chorava ala Diana
Com o seu chapéu de couro
Se fingindo puritana
Sufocando o seu choro!
Á vida era o palco
Reinava sua palhaçada
Com um pouco de talco
Se fazendo engraçada!
Atuava sem ensaio
Nos palcos da vida
Improvisava um desmaio
Sempre que ferida!
Não chorava de verdade
Só se estivesse escondida
Adorava a vaidade
A palhaçinha desmedida!
Estava sempre feliz
Se no palco se encontrasse
E dizia que era atriz
A quem lhe indagasse.
Aaaaah morri!
ResponderExcluirFoi o melhor grito que vc deu em minha direção!
Pensando ou não em mim, não achei se quer uma vírgula nessa poesia que não tenha haver comigo.
puxa, agradeço muito muito muito muito por poder ler isso.
Beijo no coração!
E viva a sensibilidade do poeta
sabes muito bem que tenho medo de palhaço, e você é a unica artista que se veste nesses trajes que eu homenagearia, as partes que não pensava em você, tambem não pensava em palhaços, então este texto é pra ti li(miojo)!!!!!
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