sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Para rememorar

para rememorar:

o que de fato fez com que se concretizasse


um dos maiores sentidos 


que a alma pode absorver...


interiorizando  sentimentos tão profundos e desconhecidos 


como um infinito afago no espírito 


que deixou-me completamente vulnerável,


cedendo aos encantos que exuberantemente enfeitiçou-me com ternura... 


amo-te amo-te


hoje e sempre.



Autor: Johnny Cardoso

Em algum lugar!

Perdido na escuridão 

e se escondendo atrás das sombras sem enxergar a si próprio,


perdido em algum lugar da propria mente,


se esquecendo de viver a vida, 


você me resgatou agora,


vulnerável ao seus encantos


posso sentir me revigorado e com o poder de amar..... 


isso me faz sentir vivo......


amo-te 


amo-te com toda voracidade de um amor fecundo



Autor: Johnny Cardoso

Granulou

Deitado num piso de um espaço qualquer,

o filosofo negro velho disse algumas palavras, 

mas ninguém deu ouvido à filosofia do sábio, 

que era quase uma profecia,

e realmente a palavra do velho negro ecoou no universo

e só hoje venho a entender o que realmente era, 

àquela palavra em sentido de desmantelo, 

azar ou erro gravíssimo 

“Granulou”

Autor: Johnny Cardoso

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Feito de ilusões!


A dor que agora sentes
É reação de sua própria escolha!
Quem mandou amar, coração?
Agora aceite toda desilusão!
Quem deixou que sonhasse tanto?
Subiu, sonhou, voou
E agora?
A queda é longa, longa e dolorida
Não batas tão lentamente,
Pois foi você que escolheu a dor!
Não murche, não desista
Pois ainda eu, tenho o direito de sonhar, coração!
Se o momento existe eu canto, e canto!
Então enxugue essas lagrimas, coração!
Pois o mundo é feito de ilusão.
                                            “preste atenção meu  bem, querida
                                              o mundo é um moinho,
                                              vai triturar seus sonhos tão mesquinhos
                                              vai reduzir as ilusões á pó!” Cartola

Autor: G.Cardoso

O marido complacente!

                                                 (não recomendado para menores de 18 anos)

      Toda a França sabia que o príncipe de Bauffremont tinha mais ou menos as mesmas preferências do cardeal de quem acabo de falar. Haviam dado a ele em matrimônio uma mocinha assaz inexperiente, e que, segundo era costume, só foi instruída às vésperas.- Sem mais explicações, - diz a mãe - pois que a decência me impede de ocupar-me de certos pormenores, tenho uma única coisa a recomendar-vos, minha filha; desconfiai das primeiras propostas que vosso marido vos fizer, e dizei-lhe, veemente:Não, senhor, não é por aí que se aborda uma mulher honesta; em qualquer outro lugar que vos agrade, mas, certamente, aí não.
...Vão ao leito e, por uma norma do decoro e da honestidade sem margem para dúvida, o príncipe, querendo fazer as coisas conforme com os costumes, ao menos pela primeira vez, oferece à sua mulher apenas os castos prazeres do himeneu: mas a jovem bem educada, lembrando de sua lição: -Por quem me tomais, senhor? - diz-lhe - pensais que eu consentiria essas coisas?
Em qualquer lugar que vos agrade,mas, certamente, aí não
...- Mas senhora... -Não, senhor, inútil insistirdes, nunca me fareis mudar de opinião. -Pois bem, senhora, devo contentar-vos, -diz o príncipe apropriando - se de seus altares preferidos -eu ficaria bem zangado se dissessem que alguma vez eu quis vos desagradar. E venham nos dizer agora que não é necessário instruir as moças quanto às obrigações delas, um dia, para com seus maridos!

Autor: Marquês de Sade