segunda-feira, 18 de junho de 2012

Adeus linda minha!


Na lapela de meu blazer um cravo
Um choroso cravo branco
Da minha vaidade um escravo
Travessuras de um diabo manco!
Choro por não mais a vê-la
Pobre beleza celeste
Como queria tê-la.
Com sua mais linda veste
Em seu triste sono inevitável
Tão branca, tão pálida,
Encontrou-se com irremediável
Tão linda, tão gélida.
De vê-la dormindo em seu leito
Surge a dor em meu peito
Não existe mais meu cantar
Nem se quer um ressoar
Adeus linda minha!

Autor: G.Cardoso

19 anos



Ofegante enxergava em mim tudo de você
Vidro embaçado misturava sua imagem a minha
escrevi o seu nome do que sobrou do meu ar
e adormeci enquanto ouvia batidas desnexas
do meu pulso que entoava uma canção feliz...

Encantada com seu conhecimento aplicado
que por olhares mostra algo obscuro
Um passado melancólico, talvez?
E ultimamente tão calmo e alegre
um olhar triangular que esboça desejo.

De tudo o que vi e não quis ouvir
és a tentação que quer envolver-me
Numa nuvem vermelha de tons perdidos
encontrada no refugio das suas mãos
pautando pensamentos indizíveis em mim...

Na sexta de lua brilhante sedutora
sua fase também muda completamente
ficam vestígios da lua nos seus dedos
que consegue desenhar miragens reais
na linha que separa esse tempo do meu.

Autor: Érica Gusmão