“O amor perfeito não ultrapassa o longa-metragem”
Não tem barulhos de sinos e nem caminhadas ao horizonte
Chamar a atenção? Só de quem se ama e olhe lá!
A pequenez dos bilhetinhos, só é pequenez pra quem está de fora
Chamar a atenção? Só de quem se ama e olhe lá!
A pequenez dos bilhetinhos, só é pequenez pra quem está de fora
As horas perdidas, ou ganhas, de falar nada
A chatice (será mesmo?) de ver TV em silêncio
A conversa sobre o carro, o salário, o viver
Onde o vilão pode ser a chuva ou o carro quebrado
A chatice (será mesmo?) de ver TV em silêncio
A conversa sobre o carro, o salário, o viver
Onde o vilão pode ser a chuva ou o carro quebrado
Não tem chuvas de pétalas de rosa!
Mas tem o carinho bobo nos cabelos
Tem dar as mãos por debaixo da mesa
Nada cinematográfico, nada Hollywood!
Mas tem o carinho bobo nos cabelos
Tem dar as mãos por debaixo da mesa
Nada cinematográfico, nada Hollywood!
Tem os beijos sinceros, os abraços
O “Eu te amo” cheio de verdade e prazer
Tem os olhares que trazem o sorriso ao rosto
A não perfeição, muito mais cheia de graça
O “Eu te amo” cheio de verdade e prazer
Tem os olhares que trazem o sorriso ao rosto
A não perfeição, muito mais cheia de graça
No cinema tem trilha sonora correta
Não se beija ao som de “Come as You Are”
Mas se para o carro na calçada pra beijar!
E dane-se a música que está tocando
Não se beija ao som de “Come as You Are”
Mas se para o carro na calçada pra beijar!
E dane-se a música que está tocando
Fica o cinema então, com desencontros e partidas
Que escrevam sobre amores delirantes de mil noites
Que atores jurem amor sem esquecer do texto
Eu? Eu amo sem roteiros e sem “The End”!
Que escrevam sobre amores delirantes de mil noites
Que atores jurem amor sem esquecer do texto
Eu? Eu amo sem roteiros e sem “The End”!
Autor: Beto de Souza