Meu povo sonha com a paz
De que adianta sonho, meu rapaz
Meu povo sonha com o mar
Mas o único mar é o seu chorar
Mas o único mar! é o seu chorar
A vida era bela
Loucos, bêbados queimam nesta vela
A vida é uma cela, e a morte,
É a chave desta cela
A lua me engana! Me liberta, me esgana
A lua é o mistério desta vida, deste inferno
No meu jardim, rosas secam
No seu olhar, lágrimas berram
No seu olhar! Lágrimas berram
Liberte meu povo desta vida, deste nojo
Sujeira nas palavras, poemas em garrafas
Garrafas de vinho, de tudo, de nada
Liberte-nos da mentira, destas meras palavras
Porque o vinho não entorpece nossa fala
O vinho, não entorpece nossa fala
Autor: G.Cardoso
Sua cara!
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