quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Indiferente Volúpia

Sobre toda volúpia existente
Encontra-se em mim um desejo eminente
Não coerente, não displicente...
Constante... contente...
Que me envolve luxuriamente
E me descarta incoerentemente
Incoerentemente... incoerentemente
Num jardim carnal de desejo latente
De gritos, de suor, de coração batente...
E a excitação persistente
Percorre todo o corpo perpetuamente
Constantemente... constantemente...
E o grito de tesão existente
Ecoa num mar de desejo ardente

Indiferente...indiferente...indiferente.

Autor: G. Cardoso

Obs: Poesia que alcançou o quarto lugar no Concurso de poesia da UniABC-Anhanguera de 2013

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