segunda-feira, 18 de junho de 2012

Adeus linda minha!


Na lapela de meu blazer um cravo
Um choroso cravo branco
Da minha vaidade um escravo
Travessuras de um diabo manco!
Choro por não mais a vê-la
Pobre beleza celeste
Como queria tê-la.
Com sua mais linda veste
Em seu triste sono inevitável
Tão branca, tão pálida,
Encontrou-se com irremediável
Tão linda, tão gélida.
De vê-la dormindo em seu leito
Surge a dor em meu peito
Não existe mais meu cantar
Nem se quer um ressoar
Adeus linda minha!

Autor: G.Cardoso

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