Na lapela de meu blazer um cravo
Um choroso cravo branco
Da minha vaidade um escravo
Travessuras de um diabo manco!
Choro por não mais a vê-la
Pobre beleza celeste
Como queria tê-la.
Com sua mais linda veste
Em seu triste sono inevitável
Tão branca, tão pálida,
Encontrou-se com irremediável
Tão linda, tão gélida.
De vê-la dormindo em seu leito
Surge a dor em meu peito
Não existe mais meu cantar
Nem se quer um ressoar
Adeus linda minha!
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