Na esperança de que fosse ouvido meu lamurio
Eu me encontrava gritando poesia no escuro
E as lagrimas que desciam por não ser perjúrio
Eram aplacadas por esse enorme muro
E chorava, esperneava, mas não encontrava,
Nem uma simples forma de transcrever!
E novamente gritando poesia eu estava,
E no muro, meu grito começou a escrever
Palavras que eram arrotadas pelo coração,
Que subiam pelas entranhas e saiam com o grito
E manchavam o muro com a lamentação,
Da poesia que se pintava como que fosse mito
E o grito, o grito, cantava a poesia no infinito
E o grito, o grito, cantava a poesia no infinito!
Autor: G.Cardoso