quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Cristina!

Obs: poesia dedicada a uma linda mulher, uma amiga antiga, uma pessoa importante...

Sonhadora, forte, delicada
Quantas pessoas já não pensaram:
-Quero ser Cristina!

Bonita, charmosa, gostosa
Quantos homens já não disseram:
_quero ter Cristina!

Companheira, fiel, parceira
Quantas amigas já não se remoeram:
_Que inveja da Cristina!

 Brincalhona, esperta, sorridente
Quantos amigos já não gritaram:
_Salve Cristina!

Amorosa, dócil, especial
Quantos corações já pediram:
_Só um pouquinho de Cristina!

Sonhadora, bonita, fiel, esperta e especial
Quantas vezes já não pronunciei:
_vou ver Cristina,
A menina linda dos olhos de mel
Da fala mansa e acolhedora
Do abraço forte e das palavras duras
E da genuinidade inabalável

Cristina, a musa, a arte, a poesia!

Autor: G. Cardoso

domingo, 9 de novembro de 2014

Benevolência diabólica, estória do final sem riso.

O mal que assola-nos, outrora fora bem.
O diabo do nosso inferno, fora deus da nossa paz.
Mas, se há demasiada bondade… Sempre há uma duvida que convém.
E o que havia de bondade nas pessoas, aqui jaz.
A estória aqui, nasce através de Helena.
Bela e jovem, moça tão pura quanto uma tênue flor.
Inocente de corpo, alma e coração. Moça da alma serena.
Conhecera um jovem lindo e misterioso, porém d’um grande segredo, era autor.
Eles se apaixonaram, mas para Helena, fora novidade. 
A linda jovem, tinha apenas dezessete. 
Quiçá por culpa de sua ingênua idade.
O jovem misterioso levou-na um ramilhete.
Helena, ficara encantada com tal generosidade.
Ele a encantara, com palavras, gestos, olhares, sem fachada.
Amava flores! Fora conquistada… O rapaz a olhava com tal profundidade.
A moça o olhava com tal honestidade. Mas era ingênua, coitada!
A virgem moça, nem imaginara o que este jovem escondera…
A verdade, é que o moço era um verdadeiro diabo, homem desalmado.
Apesar d’ele ver uma benevolência na moça de alma serena…
Mas o riso da moça impediu-o de fazer algum mal, ele ficara assustado.
Fez de tudo para amá-la de forma boa, sem corrompê-la.
Mas, o diabo -envergonhado- parou. E sentiu que a bondade era terrível…
Pensou que bondade era apenas uma troca… A clemência lhe deu náusea.
Apoderou-se de Helena, que ficaste sem escapatória. Oh, moço horrível!
Sua alma demoníaca, dominou a ingênua e pobre criatura!
E então… Tudo que restou da pobre jovem fora sua sombra.
De alma aprisionada, corpo depravado… Aqui jaz, Helena e sua sombra presa n’uma pintura.

Erika Bernard em Benevolência diabólica, apenas uma estória.